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    Fique por dentro de tudo sobre o subsídio do Minha Casa, Minha Vida?

    O que é o subsídio do Minha Casa, Minha Vida?

    Subsídio habitacional nada mais é do que um valor que o Governo Federal disponibiliza para as famílias que têm uma renda mais baixa. O objetivo é ajudar a diminuir o valor das parcelas do financiamento do imóvel, fazendo com que a compra seja possibilitada — permitindo que aqueles que não tinham acesso à moradia própria, agora, possam realizar esse sonho.

    Isso quer dizer que esse valor ajuda a conseguir um desconto nas parcelas e, por isso, diminui a quantia total que o comprador ou compradora vai pagar no final do financiamento. Se você pretende comprar um apartamento na planta, as condições de pagamento ficam ainda mais favoráveis.

    Na prática, quem pensa em comprar um imóvel que custa R$ 120 mil e consegue R$ 20 mil de subsídio, quer dizer que, no final das contas, pagará apenas R$ 100 mil, já que a outra parte será concedida pelo Governo Federal — no caso das faixas contempladas com o desconto, ou seja, com renda abaixo de R$ 4.400,00.

    Para famílias que têm uma renda acima desse limite, o governo oferece taxas de juros facilitadas e o subsídio deixa de ocorrer. Em resumo, podemos dizer que essa é uma das maneiras que permitem que até mesmo as pessoas que recebem um salário mínimo possam, finalmente, comprar a casa própria.

    O programa Minha Casa, Minha Vida foi criado em 2009 e, atualmente, é dividido de acordo com as faixas de renda familiar. São elas que determinam qual é o valor de subsídio concedido, as condições para o financiamento e as taxas de juros aplicadas. Entenda como funciona, a seguir.

    Faixas de Financiamento

    Faixa 1

    A primeira faixa do programa engloba as famílias que têm renda de até R$ 2.640,00. Aqui, em alguns casos, o subsídio pode chegar em até 95% do valor do imóvel a ser financiado.

    Faixa 2

    Aqui, encaixam-se as famílias que têm renda de até R$ 4.400,00. Também possuem direito ao subsídio que, assim como na faixa 1, pode chegar a R$ 55 mil.

    Faixa 3

    Por fim, estão as famílias que recebem até R$ 8 mil mensais. Para essa faixa de renda, não é possível obter subsídio. Todavia, a quantidade de parcelas, o valor e as taxas de juros costumam ter condições melhores que as praticadas no mercado.

    Quais condições são necessárias para obter o subsídio?

    Para que você consiga o acesso ao subsídio do Minha Casa, Minha Vida, precisa atender a alguns requisitos determinados pelo programa. Entre eles, estão:

    -ser brasileiro(a) ou naturalizado(a);

    -já ter 18 anos completos;

    -não ter imóvel residencial em seu nome;

    -não ter participado de outro programa de benefício habitacional concedido pelo Governo;

    -não ser empregado(a) da Caixa Econômica Federal (e nem ser casado(a) com um);

    -não fazer parte do Programa de Arrendamento Residencial;

    -não ter registro no Cadastro Nacional de Mutuários.

    Além disso, é necessário que a sua faixa de renda familiar seja considerada baixa. Ainda assim, o valor concedido não é o mesmo para todas as pessoas, visto que ele depende da quantia total recebida por todos em casa.

    Se você está na Faixa 1, de até R$ 2.640, consegue obter mais vantagens, como um subsídio maior e taxas de juros mais baixas.

    Nessa situação, o ideal é que você se cadastre na prefeitura da sua região ou em outra instituição organizadora (como as construtoras), para passar pelo processo de seleção para receber o benefício.

    Já para famílias que recebem até R$ 4.400, ainda é possível conseguir o subsídio. Contudo, é importante ressaltar que você pode fazer a contratação diretamente com a construtora, desde que as características dos imóveis oferecidos estejam de acordo com as exigências feitas pelo programa.

    Também é possível fazer tudo com autonomia. Ou seja, você pode fazer uma simulação de financiamento diretamente com a Caixa para entender quais serão as condições e, principalmente, o valor das parcelas para a compra do imóvel desejado.

    A partir daí, basta entregar todos os documentos solicitados em uma agência da Caixa ou, então, você também pode ir diretamente a um estande da construtora e conversar com um corretor ou corretora para fazer a simulação.

    É possível comprar qualquer imóvel com o subsídio do Minha Casa, Minha Vida?

    Não. Como mencionado, os imóveis oferecidos precisam estar de acordo com as especificações impostas pelo programa. Isso significa que tanto os apartamentos quanto as casas precisam estar dentro de uma faixa de valor que seja compatível com a sua renda familiar.

    A Caixa Econômica Federal realiza a vistoria e a avaliação da unidade, a fim de garantir que ele está em condições de fazer parte do programa.​ Isso não é exclusividade do Minha Casa, Minha Vida. Trata-se de um procedimento padrão realizado em todas as unidades que são disponibilizadas por meio de programas habitacionais.

    Como o valor do subsídio é calculado?

    O subsídio do Minha Casa, Minha Vida é usado para abater o valor do imóvel adquirido, o que se reflete nas parcelas, que também acabam diminuindo.

    Além disso, é importante destacar que você não terá acesso ao dinheiro do benefício. Portanto, tudo o que diz respeito à negociação, como as taxas bancárias e o pagamento de ITBI, por exemplo, é de sua responsabilidade e não deve ser pago por meio do subsídio.

    Breve histórico do novo Minha Casa, Minha Vida

    O governo iniciado em 2019 lançou o programa habitacional Casa Verde e Amarela (CVA), com o propósito de substituir o Minha Casa, Minha Vida. Porém, é importante deixar claro que a ideia de ambos os programas é ajudar as pessoas de renda mais baixa a conquistar uma moradia de qualidade dentro das condições da lei.

    A substituição do CVA pelo programa Minha Casa, Minha Vida ressalta nas várias mudanças em como o acesso a moradia é abordada no país. Por essa razão, a meta que o governo anunciou é atender, até 2026, 2 milhões de famílias de baixa renda.

    Principais diferenças entre o CVA e o Minha Casa, Minha Vida

    Com a nova política habitacional, a faixa mais baixa do MCMV voltou, aquela que não tinha juros e que contemplava a população com renda de até R$ 1.800. Essas pessoas entram, então, na faixa 1, que teve o valor atualizado para até R$ 2.640.

    Em janeiro de 2023, uma portaria do governo federal definiu que o programa vai atender a famílias com renda de até R$ 8 mil por mês e em três faixas.

    Segundo informações que já foram divulgadas, o projeto vai funcionar em três frentes: reformas, financiamento de imóveis e regularização fundiária. Vamos ver o que representa cada uma delas e quem serão as pessoas beneficiadas? Confira, a seguir!

    Financiamento de imóveis

    A primeira novidade dessa frente é dividir os beneficiários em três faixas de renda familiar, a fim de determinar a taxa de juros e os subsídios. As regiões Norte e Nordeste vão receber um foco maior, ou seja, condições melhores.

    Confira quais são as 3 faixas de renda, seus respectivos subsídios e taxas de juros do Minha Casa, Minha Vida:

    subsídio para famílias de baixa renda nas faixas 1 (renda mensal de até R$ 2.640) e faixa 2 (até R$ 4,4 mil), passou de R$ 47,5 mil para até R$ 55 mil.

    taxa de juros cobrada para famílias com renda mensal de até R$ 2 mil passou de 4,25% para 4% ao ano, para as regiões Norte e Nordeste, e de 4,5% ao ano para 4,25% ao ano para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

    O valor máximo do imóvel que pode ser comprado na faixa 3, para famílias com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil, passou de R$ 264 mil para até R$ 350 mil. Esse valor vale para todo o país.

    teto dos imóveis para as faixas 1 e 2 do Minha Casa Minha Vida, por sua vez, ficará entre R$ 190 mil e R$ 264 mil – de acordo com a localização do imóvel. 

    Regularização fundiária

    O objetivo do governo é mapear a população que está em casas e terrenos irregulares, ou seja, que estão fora das exigências da lei brasileira. Então, a ideia é regularizar a situação delas.

    Lembrando ainda que alguns dos imóveis serão reconstruídos do zero ou receberão reformas com o dinheiro público.

    Além disso, outra novidade é a possibilidade de aquisição de moradia urbana usada e a inclusão de pessoas em situação de rua no programa, que poderão receber auxílio para o pagamento de aluguel.

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